Seguro para Viagem – Dicas de viagem Amazonas (AM) – O maior estado em área territorial – o 1,6 milhão de quilômetros quadrados equivale a quase cinco vezes ao tamanho da Alemanha – tem uma das menores densidades demográficas do país, de 2,23 habitantes por quilômetro quadrado. Isso é fácil de entender em um sobrevoo sobre o tapete verde interminável formado pelas copas das árvores da floresta. Manaus, principal porta de entrada para os turistas que desejam se embrenhar na maior bacia hidrográfica do planeta, concentra mais da metade da população, de 3,5 milhões de habitantes. Dos 62 municípios, apenas um município, além da capital, abriga mais de 100 mil moradores: é Parintins, onde se realiza, desde 1965, a esfuziante festa folclórica do boi, em julho.
Na virada do século 20, durante o ciclo da borracha, a onda migratória absorveu muitos nordestinos, além de portugueses, italianos, espanhóis e japoneses, além de uma pequena comunidade de afrodescendentes, vinda do Haiti. A miscigenação do estrangeiro com os índios levou à predominância do caboclo entre a população. Como incomparável opção turística, a floresta pode ser explorada como ponto de hospedagem nos sofisticados hotéis de selva e para atividades de ecoturismo. Municípios vizinhos a Manaus, como Presidente Figueiredo, tornam-se a cada dia referência em esportes de aventura graças às suas cachoeiras, corredeiras e cavernas. Para observar jacarés, tamanduás e outros animais selvagens, o melhor destino é Novo Airão, onde está a Estação Ecológica de Anavilhanas.
Ao contrário do que muita gente imagina, a metrópole cravada no maior bioma brasileiro – e porta de entrada para conhecer a Floresta Amazônica – tem quase 2 milhões de habitantes, muitos prédios e um importante polo industrial.
Mas, além da agenda cultural capitaneada pelo Teatro Amazonas, Manaus guarda boas amostras de selva para quem não tem tempo de desbravar os arredores. É o caso do Bosque da Ciência e do Museu da Amazônia, onde os visitantes podem ver árvores frondosas e conhecer mais sobre o ecossistema; ou do Zoológico do CIGS, com amostra da fauna amazônica.
Já na revitalizada Praia da Ponte Negra, agora dá para tomar banho nas águas do Rio Negro mesmo no período da cheia – época em que a faixa de areia desaparecia. Inaugurada em 2011 para ligar Manaus a Iranduba, a ponte sobre o Rio Negro tem 3,5 km de extensão e é a segunda maior do mundo sobre um rio. O melhor local para contemplá-la é dos mirantes da Praia da Ponte Negra.
Conhece as famosas ondas do calçadão da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro? Pouca gente sabe que o desenho original está em Manaus, no Largo São Sebastião, em frente ao Teatro Amazonas. As ondulações em preto e branco representam o encontro das águas dos rios Negro e Solimões e foram feitas em 1901 – as da cidade carioca surgieram na década de 20.
COMO CHEGAR
A melhor maneira de chegar a Manaus é de avião – o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, na Zona Norte, recebe voos das principais capitais do Brasil. De táxi, o trajeto de 14 km até o Centro custa cerca de R$ 60. Duas rodovias conectam outras capitais a Manaus: BR-174 faz ligação a partir de Boa Vista (RR), passando pelo território indígena Waimiri Atroari (o tráfego dentro da reserva é interrompido entre 18h e 6h); e a BR-319 vai de Porto Velho (RO) a Manaus depois de um travessia do Rio Amazonas por balsa – mas os quase 900 km de estrada apresentam trechos precários e parte dela tem tráfego interrompido no período de chuva. De barco, a viagem desde Belém (PA) pelo Rio Amazonas pode levar cinco dias.
COMO CIRCULAR
Manaus não é nada fácil para o motorista. O trânsito pesado e o sistema viário confuso, com ruas bloqueadas na região central, fazem dos deslocamentos um martírio. Complicam ainda mais as ruas com o mesmo nome em bairros diferentes e a numeração irregular dos imóveis, o que faz os aparelhos de GPS errarem bastante. A dica é usar táxi. Para conhecer o Centro Histórico, a caminhada é a melhor escolha. A Praia de Ponta Negra (16 km) e o Distrito Industrial (10 km) ficam afastados do Centro.
HOTÉIS
Manaus recebe muitos turistas a trabalho. Por isso, a maior parte dos hotéis está concentrada nos bairros comerciais: Centro, Adrianópolis (onde estão bons restaurantes e bares) e Distrito Industrial. Quase todas as hospedagens têm internet grátis, business center e salas de evento de médio porte. Há também estabelecimentos menores, para quem busca um pernoite barato antes de encarar os hotéis de selva, e o Tropical Manaus, resort que abraça tanto o público de negócios quanto o de lazer.
Os preços na cidade como um todo vêm caindo: segundo dados da ABIH, houve queda de 30% nas diárias nos últimos dois anos. O motivo é a crise econômica mundial, que diminuiu a demanda por turismo de negócios. Ainda assim, Manaus recebe reforços na rede hoteleira: são cinco inaugurações previstas até a Copa do Mundo.
ONDE COMER
A maior parte fica nos bairros de Adrianópolis e nossa Senhora das Graças (que compreende o distrito de vieiralves), próximos ao centro. Neste miolo estão os dois melhores restaurantes da cidade: Banzeiro e Village Casa de Comidas. Alguns estabelecimentos estão escondidos em bairros residenciais. Não deixe de provar receitas feitas com peixes amazônicos e com ingredientes típicos, como a castanha, o jambu e o cupuaçu.
COMIDA TÍPICA
Farinha de Uarini — É conhecida também como “farinha ovinha” devido à semelhança com as ovas de peixes locais. A matéria-prima é a mandioca amarela, colocada na água por até sete dias, quando se transforma em uma massa chamada puba. Ela é então espremida, moída e peneirada em formas com grandes orifícios. Ao fim do processo, os grãos são secos e depois hidratados. Onde comer: Nos restaurantes de cozinha amazonense.
Guaraná — O que se bebe aqui não é refrigerante: guaraná em Manaus é sinônimo de um suco de água com o amargo pó – feito da semente da frutinha, torrada e moída em processo similar ao do café – ou com seu xarope, bem adocicado. As marcas regionais mais conhecidas são Baré, Regente, Tuchaua e Real. Onde beber: Casa do Guaraná Saterê, Ponto do Guaraná, Café Regional Joelza, Café Regional Priscila e nos bares e lanchonetes da cidade.
Peixes do Rio Amazonas — Nos rios da Amazônia há cerca de 2 mil espécies de peixes. E pelo menos dez delas podem ser provadas nos restaurantes da cidade. Entre as receitas mais conhecidas estão a costela de tambaqui na brasa, a caldeirada de tucunaré, clássicos locais, e o pirarucu de casaca, em que o peixe é servido entre camadas de farofa – de preferência, feita com a típica farinha ovinha. Neste prato, o peixe é preparado em sua versão ”bacalhau da Amazônia”. Matrinxã, jaraqui e acari (que, quando assado e socado, se transforma numa farinha de base para receitas de bolinhos e caldos) também são facilmente encontrados nos menus manauaras, quase sempre acompanhados por tucupi, farofa e um molhinho de pimenta – a amarela, feita de murupi, é bem típica. Onde comer: Nos restaurantes de cozinha amazonense.
Sanduíche de Tucumã — Em qualquer lanchonete, é fácil encontrar o tal x-caboclinho – em Manaus, aliás, os mais regionalistas leem “x-caboquinho”. A receita não tem segredo: no meio de um pão francês colocam-se lascas de tucumã, fruto de uma palmeira amazônica. Oleoso, o ingrediente funciona como uma espécie de manteiga (com sabor totalmente diferente) e pode vir acompanhado de queijo coalho ou banana. Onde comer: Waku Sese, Café Regional Joelza, Café Regional Priscila, Café Regional Tapiri e em lanchonetes ao redor do Teatro Amazonas.
PROGRAME-SE
Prepare-se para sentir muito calor. No inverno amazônico (dezembro a maio) ocorre a cheia e a floresta alaga – navega-se na altura da copa das árvores. Na seca (julho a novembro), prainhas formam-se na selva.
SUGESTÕES DE ROTEIROS
3 dias – O calor aqui é forte, mas não se intimide: a primeira coisa a se fazer é caminhar pelo Centro. Comece pelo Teatro Amazonas e, de lá, visite o Palacete Provincial e o Palácio Rio Negro, todos próximos. No dia seguinte, agende o passeio mais clássico de Manaus, o Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões. Por fim, se você não pode ir à selva, aproveite um pouquinho da floresta na cidade: parte da fauna da região está no Zoológico do CIGS e a flora se exibe no Bosque da Ciência.
5 dias – Com mais tempo, dedique-se a explorar os sabores amazônicos. De manhã, abasteça-se no bufê dos cafés regionais – prove o Sanduíche de Tucumã – e, de lá, corra para se refrescar com o açaí puro do Waku Sese. Para avançar na experiência gastronômica, programe uma refeição no Banzeiro e tome o famoso Tacacá da Gisela. Feche o roteiro com uma ida ao Seringal Vila Paraíso.
8 dias – É o tempo ideal para explorar a floresta. Se o seu interesse é apenas a selva amazônica, dedique uma semana para ficar em alguma Hospedagem na Selva, ou, para matar a curiosidade, duas noites podem ser suficientes. Para relaxar, a pedida é passar a tarde e assistir ao pôr do sol na praia fluvial de Ponta Negra.
RAIO X
-Artes: O Seringal Vila Paraíso é uma réplica dos seringais do período do Ciclo da Borracha. A construção se baseou na narrativa de Ferreira de Castro no romance A Selva (1930) e serviu de set para gravações do filme homônimo, de 2002.
-Bom e Barato: Bastam apenas R$ 19 para conhecer dois dos principais sabores da Amazônia – e fazer uma bela refeição. Por R$ 13, você prova o mais famoso tacacá da cidade, na barraca da Gisela, e com mais R$ 6 se refresca com uma porção de 330 ml de frozen açaí com granola do Waku Sese, o melhor de Manaus.
-Sabores: Os cafés regionais são a melhor forma de conhecer um pouco da culinária amazônica. No café da manhã, procure uma das casas especializadas e experimente o x-caboclinho, a tapioca de castanha com queijo e os sucos das diversas frutas da região, como o de bacuri ou araçá-boi.
(por Luiz Felipe Silva)
Novo Airão
É ponto de partida para explorar a natureza quase intocada dos parques nacionais de Anavilhanas e do Jaú. Artesãos locais fabricam peças de madeira que abastecem muitas lojas pelo país. A conclusão da ponte sobre o Rio Negro (segunda maior ponte fluvial do mundo, com 3,5 km) facilitou o acesso. o melhor hotel da cidade, o Mirante do Gavião (3365- 1732), está fechado para ampliação – o projeto tem viés sustentável e contempla seis chalés com hidromassagem, restaurante e área de lazer. a previsão de inauguração é até o final de 2013.
Como chegar
Inaugurada em outubro de 2011, a ponte sobre o Rio negro tornou possível o acesso por terra a partir de Manaus. São 195 km por estrada asfaltada em boas condições. Da rodoviária de Manaus, a viagem de ônibus leva quatro horas com a empresa aruanã transportes (3642- 5757).
Acessível de avião ou pelo Rio Amazonas, a segunda maior cidade amazonense é palco do Festival de Parintins, no último fim de semana de junho, que opõe as agremiações do Garantido (vermelho) e Caprichoso (azul). A rivalidade extrapola os limites da festa. Casas, bares, postes, orelhões: tudo é vermelho ou azul.
As apresentações ocorrem numa arena e os temas visam sempre preservar o folclore e a diversidade cultural dos povos da Amazônia. Danças de influência indígena, personagens, toadas e carros alegóricos contam a história do boi-bumbá e o cotidiano dos habitantes da região – 21 itens, como a participação da torcida, são avaliados pelos jurados.
COMO CHEGAR
A Trip Linhas Aéreas tem voos diários, de uma hora, a partir de Manaus (no período do festival, a TAM e a Gol também voam para cá). De barco pelo Rio Amazonas, são 20h desde Manaus (Porto: 92/3522-4787), ou Santarém (Cooperativa de Transporte de Passageiros: 93/3522-4787), e quatro dias partindo de Belém (AR Transportes: 91/3224-6885).
A proximidade com Manaus e a profusão de cachoeiras em meio à Floresta Amazônica fazem da cidade um ótimo destino para quem busca contato com a selva. O acesso até as principais quedas-d’água é feito pela AM-240 para Balbina oupela BR‑174 para Boa Vista. dá para ir de carro até o início das trilhas: a maioria delas é curta, mas cachoeiras como a das Onças exigem mais esforço. Se o tempo estiver curto, priorize o passeio até a caverna Maroaga e a gruta da Judeia. quem está sem carro pode fechar um pacote com os taxistas locais ou na Associaáão de guias. informaáões no centro de Atendimento ao Turista (3324‑1308)
São 128 km de asfalto em boas condições pela BR‑174, a partirde Manaus. Da rodoviária da capital, são cinco saídas diárias entre 6h e 21h20 (AruanãTransportes; R$ 19,45; 3642‑5757; duas horas).
Rio Preto da Eva
Cortada pela Rodovia AM-010, é ponto de passagem para quem vai de carro aos hotéis de selva de Silves.
A localidade é muito procurada por manauaras nos fins de semana. O principal motivo é o Amazônia Golf Resort. A megaestrutura conta com vista privilegiada para a Floresta Amazônica e tem no lazer seu maior trunfo: além do campo de golfe, dispõe de campo de futebol, recreação para crianças (inclui arco e flecha e minigolfe) e massagens.
Realiza também atividades de selva, como pesca de piranha, focagem noturna, trilhas e passeios de barco, com roteiros que vão até o encontro das águas ou partem em busca de botos cor-de-rosa
Fonte: Quatro Rodas
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