O estado da Paraíba tem uma capital bem organizada, arborizada e que vem atraiando a atenção dos habituês dos vizinhos Pernambuco e Rio Grande do Norte. Em João Pessoa, a terceira cidade mais antiga do país, uma boa caminhada pelo seu centro histórico revela belos conjuntos arquitetônicos, como a Igreja Nossa Senhora do Carmo, do século 18, e o Casarão de Azulejos, de fachada revestida de cerâmica portuguesa. É ali também que fica uma das melhores atrações da cidade: o Centro Cultural São Francisco, complexo histórico com igreja e capela em estilo barroco, dois museus, fonte e um relógio de sol. Para percorrer a orla, de norte a sul da cidade, o ideal é contratar um passeio de bugue ou van. Na parte urbana, Tambaú tem calçadão, gameleiras floridas, quiosques animados e passeios de barco para as piscinas naturais de Picãozinho, com corais e peixes coloridos a 2 quilômetros da costa. Mas é no município de Conde, pouco mais de 20 quilômetros ao sul de João Pessoa, que ficam duas joias do litoral parabaibano, Coqueirinho e Tambaba. A última, além da beleza das falésias, restinga e coqueiros, guarda a curiosidade de abrigar em uma parte de sua extensão a primeira praia de nudismo do Brasil. Foi outra nudez, a dos índios potiguaras, que os portugueses encontraram no século 16 ao dar início à colonização do território que hoje é a Paraíba. Na Baía da Traição, vila de pescadores quase 90 qulômetros ao norte da capital, ainda há povoados indígenas, que podem ser visitados com a autorização da Funai. A aldeia de São Miguel, a mais perto do centro da Baía da Traição, é alcançada numa caminhada de menos de meia hora, passando por uma paisagem de pastos, árvores e uma pequena ponte sobre o Rio Sinimbu. E a Paraíba tem […]